‘Eletrotango’ que antecede cenas de A Favorita faz sucesso e é releitura moderna do estilo musical argentino
A abertura de A Favorita tem dado o que falar. Prova disso são os inúmeros elogios que foram enviados por internautas a este site.
O sucesso certamente se deve ao fato de que ela traz algo inovador: um tango. ‘Pa bailar’ é o nome da música que todos os dias anuncia a chegada da trama das 20h.
Os responsáveis por essa releitura moderna do tango, chamada ‘eletrotango’, é a banda argentina Supervielle Bajofondo. Pouco conhecido no Brasil, o grupo possui um trabalho consistente e faz muito sucesso na Argentina.
Idéia surgiu na Argentina
A idéia de colocar um tango na trama surgiu quando a equipe foi à Argentina fazer as primeiras gravações. Lá eles identificaram a ligação desse ritmo com a novela. “Tivemos a idéia de colocar um tango na novela porque é um ritmo quente, passional, trágico, misterioso, sedutor e A Favorita tem esse aspecto”, revela Ricardo Waddington, diretor geral e de núcleo da trama.
A procura por uma sonoridade nova levou Ricardo a conhecer o trabalho da banda. “Comecei a pesquisar músicas com esse ritmo, comprei muitos cds, descobri o Bajofondo, que eu não conhecia, e adorei a quinta faixa do CD. Decidi que essa música seria a abertura porque me apaixonei por ela. Ter um tango na abertura era uma idéia muito nova na cabeça das pessoas. Mas no segundo seguinte todo mundo viu que teria tudo a ver e comprou a idéia”, conta o diretor.
Inspiração em cartazes de filmes dos anos 40 e 50A parte visual ficou aos cuidados da equipe de Hans Donner. Ricardo e o autor João Emanuel Carneiro acompanharam de perto e João fez o roteiro para a ‘historinha’ contada durante a abertura. As imagens foram inspiradas nos filmes dos anos 40 e 50. Elas são uma releitura eletrônica dos cartazes dos filmes dessas décadas, que eram em preto e branco, chapados e com figuras recortadas. “E assim chegou-se a esse resultado, que é sensacional e que casou perfeitamente com o tango. É muito bom quando se tem uma abertura que tenha a ver com o espírito da novela”, afirma Ricardo Waddington.
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