Sou um telespectador assíduo da RAI, estatal italiana que possui vários canais em seu país e chega ao Brasil através da TV a cabo. Gosto da presença do auditório para quase todos os estilos de programas e admiro os cenários tipo arena das atrações. Muitos vão falar que a RAI é meio brega, exagera nas cores e sempre tem uma mulher bonita na tela. Acho que ela é tudo isso e, por isso mesmo, uma referência para TVs em outros países. Entre seus vários programas, periodicamente, a RAI exibe concursos de beleza, do tradicional Miss Itália à mulher casada mais bonita do país.
Ontem, ao assistir o “Beleza na Comunidade Brasil” lembrei muito da TV italiana. No ar estava um concurso de beleza, em noite de gala, com apresentadores vestidos a rigor e muitas histórias das concorrentes. O programa me prendeu e, como nas atrações da RAI, as cores, o ritmo e a beleza se transformaram numa eficiente fórmula para fisgar o telespectador e colocá-lo no sofá à frente da TV, mesmo porque eleições das mulheres mais bonitas, mesmo que das comunidades carentes do país, não mudarão a vida de quem assiste.
Um detalhe: o especial “Beleza na Comunidade Brasil” marcou 09 pontos de média.
Foto: Antônio Chahestian/Record
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