Eu não sei porque insisto em parar no “Superpop” para assistir às discussões promovidas no programa de Luciana Gimenez. Sei que muitos falarão que no fundo gosto das baixarias que aparecem na atração da Rede TV!, mas não é isso. Como crítico assisto a tudo o que aparece na televisão porque é preciso apontar o que é bom e o que é ruim na telinha. Nesta segunda-feira, o “Superpop” abordou mais uma vez a indústria pornográfica e, disfarçado como assunto de utilidade pública, denunciou que muitas produtoras recorrem a testes de HIV falsos para enganar os artistas. No vídeo, para ilustrar as entrevistas, imagens das “preliminares” dos filmes com artistas famosos. Claro, isso dá audiência! Nada contra o tema abordado, mas não dá para levar a sério o debate de um assunto restrito a um segmento.
O “Superpop” é perito em prender a atenção do telespectador. Enrola o tempo todo, não sai do lugar e o bate boca não leva a nada. Alguns convidados estão fora de órbita e as entrevistas com os personagens centrais são repetitivas. Alguém pode me explicar por que a “celebridade” é entrevistada primeiro por Simone Garuti sempre em lugares escuros e depois repete tudo no palco para Gimenez? Isso não irrita a você? Sinceramente, acho que a direção do programa não vê inteligência no público. Mas também não sei porque estou falando sobre o “Superpop”. A atração de Luciana Gimenez não vai mudar, o sexo será sempre pauta no horário nobre da Rede TV! e ontem fechou com 4 pontos de média.
RedeGlobo1
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