“A Favorita” tem superado minhas expectativas. O texto é inteligente, envolvente, dinâmico e, pelo menos até o momento, sem barrigas. A trama policial envolvendo Flora e Donatela é o fio condutor, reserva seqüências que lembram filmes e garante adrenalina suficiente para o telespectador voltar um dia depois. Mas, João Emanuel Carneiro prende minha atenção com outros núcleos, como o da família do deputado Romildo Rosa, que traz uma ótima discussão sobre ética, estruturação da família e o verdadeiro valor do dinheiro. O capítulo desta segunda-feira trouxe ótimos diálogos momentos antes do parlamentar enfrentar a multidão enfurecida porque perdeu tudo no desmoronamento do prédio. A filha Alícia questionou a sogra do irmão porque ela mudou tanto depois que deixou uma vida miserável ao unir a filha e Diduzinho, o filho do deputado corrupto. E o melhor estava por vir, afinal a multidão não foi enrolada pelas palavras que não levam a nada e só prometem o que não existe. Abrir os olhos do público é uma das funções das novelas e “A Favorita” escolheu um bom tema.
Segunda, a novela marcou 42 pontos de média, e nesta Terça marcou 41.
OUTRAS DISCUSSÕES EM “A FAVORITA”
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Postado por RD1 AUDIÊNCIA às 12:47
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