A novela “A Favorita” entrou em sua reta final e faltam apenas 35 capítulos para João Emanuel Carneiro colocar um ponto final na história de Flora, Donatela, Lara e Halley. As próximas noites prometem muitas emoções e suspense em torno da luta contra a personagem interpretada por Patrícia Pillar. João Emanuel Carneiro garante que já tem tudo encaminhado para desmascarar e punir a vilã no último capítulo e que será coerente com a sinopse apresentada inicialmente. Novela é uma obra aberta e a opinião do telespectador é fundamental na condução das tramas principal e paralelas, aceitação de personagem, assuntos abordados e encaminhamento dos relacionamentos.
Nesse sentido, João Emanuel Carneiro terá alguns desafios pela frente. O primeiro é em relação ao triângulo Lara, Halley e Cassiano. Com quem a mocinha deve ficar? Com o garoto bonito que aplicava pequenos golpes e se transformou por amor ou com o jovem músico sonhador cheio de ética e amigo de todos? O público está dividido entre Halley e Cassiano. Outra questão é sobre a amizade entre a lésbica Stela e Catarina, uma mulher que sofreu violência doméstica e se transformou depois que começou a trabalhar e conheceu a amiga. As pesquisas realizadas através do método discussão de grupo rejeitaram o relacionamento homossexual entre Stela e Catarina, sinalizando ao autor que, neste núcleo, o melhor era mudar sua idéia inicial.
Estas dúvidas nos levam a uma outra questão: até que ponto as novelas precisam mudar para agradar ao telespectador? É o caso de “Negócio da China”, que sofreu mudanças a partir da rejeição do público. O fato é que as pesquisas sempre existiram e apontaram caminhos, mas ultimamente os criadores da TV ficaram reféns de números e com medo de contrariar o telespectador. Mas será que já não está na hora de provocar e encerrar uma novela longe da união dos casais, violões mortos e …. viveram felizes para sempre?
RedeGlobo1
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