A campanha da Record para reconstruiur Santa Catarina acaba de sofrer seu primeiro revés. Em uma tentativa de elevar a credibilidade da ação e aumentar o número de donativos, o canal incluiu em seus apelos que toda a quantia que fosse depositada na conta estabelecida seria averiguada pelo Ministério Público. Dessa forma, o telespectador teria o dinheiro de sua doação destinada para a causa sem qualquer risco de desvio, o que não é anormal no Brasil.
Após uma intensa cobertura jornalística alternada com pedidos de vários apresentadores do casting, os problemas com o uso do nome do Ministério envolvido na campanha começaram a surgir na última segunda-feira (01). A repartição pública do Estado de São Paulo negou em nota oficial que esteja fiscalizando a arrecadação milionária, ao contrário do exaltado pela Record. De fato, um ofício com tal pedido foi enviado, porém não havia sido sequer analisado. A instituição ainda acrescentou que não havia autorizado a emissora a usar seu nome.
Em resposta a coluna Outro Canal, o vice-presidente artístico Honorilton Gonçalves colocou a culpa em seus apresentadores. Ele disse que houve um equívoco e reconheceu que o Ministério Público só poderia acompanhar a arrecadação. O bispo da Igreja Universal ainda ratificou que a emissora não tem nada a esconder e que não ficarão com nenhum centavo.
RedeGlobo1
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