Quase seis meses depois de ter deixado o Fantástico, programa no qual trabalhou durante dez dos 33 anos que tem na TV Globo, a jornalista conta como tem aproveitado a vida
Valmir Moratelli
Glória Maria levou um susto quando informada de que está prestes a completar seis meses de licença da Globo, um quarto do período sabático de dois anos que negociou com a emissora no final de dezembro. “Caramba, tô chocada. Passou tanto tempo assim?” Em um hotel com vista para a Praia de Copacabana, no Rio, a jornalista fala de como tem aproveitado seu tempo livre desde que tomou a decisão de se afastar do Fantástico, no fim do ano passado, e de seu novo projeto: gravar um CD. No fim do papo, sentada em um canto do lounge do hotel, assistida de longe pelos hóspedes, ela dá uma canja para o repórter de QUEM. Canta sete músicas, a última é “Diz que fui por aí”, de Zé Keti.
QUEM: Já são quase seis meses de período sabático. O que tem feito?
GLÓRIA MARIA: Já tem isso tudo? Caramba, tô chocada. Foi tanto tempo assim? Pra mim, só passou uma semana. Daqui a pouco vou ter que ligar pro meu diretor e pedir mais um ano para relaxar. O que eu posso falar sobre esse período? Primeiro, é que você acabou de me dar um susto. Segundo, é que não senti a menor falta da televisão.
QUEM: Não é estranho, já que você passou boa parte de sua vida na TV?
GM: Acho, tanto que conversei com minha terapeuta. Falei pra ela: “Será que sou uma pessoa insensível?” Ela me explicou assim: imagine um casamento duradouro. Chega uma hora que acaba sem motivos, num desgaste natural. Não tinha mais nada pra dar ou pra receber fazendo aquilo. Agora me sinto como se nunca tivesse trabalhado no jornalismo, você acredita?
QUEM: O que a fez tomar a decisão de sair do Fantástico?
GM: Minha energia estava sendo sugada de uma maneira ruim. A culpa era toda minha, eu queria fazer tudo de forma intensa: editar, apresentar, viajar... E ninguém pode fazer tudo o tempo todo. Foram dez anos de Fantástico, num total de 33 anos de Rede Globo. Até dezembro de 2007, enquanto trabalhei, eu dei o que tinha de melhor na vida. Aí chega uma hora que não dá mais.
QUEM: Você pensa em voltar à Globo?
GM: A questão é que tenho que voltar, né? Tenho contrato até 2012, ao contrário do que andaram falando, de que eu teria contrato vitalício. Imagina, nem Deus tem contrato vitalício! Se Ele demorar nas férias, os apóstolos vêm e tomam Seu lugar. Se eu não voltar até 2012, pago uma multa. Agora, uma coisa é certa: não quero voltar ao ponto em que saí. Quero recomeçar do zero, sempre foi assim na minha vida. Quando saí de férias do Jornal Nacional, não queria voltar para lá. Foi aí que surgiu o Fantástico. Mas, sinceramente, não estou pensando no que vou fazer quando voltar.
QUEM: Falou-se de desentendimentos entre você, Renata Ceribelli e Pedro Bial. O que há de verdade nisso?
GM: Eu amo o Pedro de paixão, é meu amigo pessoal. Tenho total confiança nele, e ele em mim. Quanto à Renata, nunca tive nenhum tipo de problema com ela. Eu era a apresentadora oficial do Fantástico. Nessa posição, eu poderia querer o cargo de alguém?
QUEM: Ela é quem queria seu cargo?
GM: Não sei. O que posso responder é que ela não falava comigo. I don’t have any idea. E, quer saber? Nunca fiz questão. Ela devia ter as razões dela. Se não queria falar comigo, eu não ia parar na frente dela e gritar: “Hello, querida. Estou aqui”. Quando ela chegou no Fantástico, já me encontrou lá. No começo, até falava comigo, um sorriso ou outro. Depois, do nada, passou a não falar mais.
QUEM: Quando você saiu do programa, comentou que o “ego está acabando com a TV”. Por quê?
GM: Quando entrei na TV, não havia esse negócio de glamour em torno dos repórteres, porque a gente quase não aparecia na tela. Não tinha por que competir, eram todos anônimos, iguais. Quando começa a ter um repórter correspondente, um apresentador, um repórter que aparece mais que outro... a vaidade cresce.
QUEM: Fala-se de um histórico seu de desavenças com outros profissionais do Fantástico, por causa de seu temperamento difícil. Isso é verdade?
GM: Alguém de temperamento difícil consegue ficar mais de 30 anos num mesmo lugar e dez anos como apresentadora de um mesmo programa? Essa é uma especulação do além.
QUEM: O que você mais tem feito nesse período sabático?
GM: Acordo sempre às 7h, faço ioga, pilates e malhação com personal trainer. Eu saio, badalo, danço, curto. Dou aulas de francês pra minha afilhada Júlia. Vivo minha vida da maneira que quero. Estou com mais tempo para trazer para minha vida amigos que estavam afastados. Giovanna Antonelli, grande parceira de noitadas, ao lado de Betty Lago, Letícia Birkheuer, Claudia Jimenez e Paulinha Severiano Ribeiro. Agora, o que mais tenho feito é cantar.
QUEM: Você quer gravar um CD?
GM: Claro que sim, tenho feito aulas de canto para isso. Why not? Nem que seja um CD para distribuir aos amigos. Não tenho pretensão de ser uma Marisa Monte ou uma Gal Costa. Dia desses encontrei Nelson Sargento, falei desse meu projeto e ele me garantiu que comporia uma canção para mim. Aí é que as pessoas vão morrer de inveja (risos)!
QUEM: Foi sondada pela Rede Record?
GM: Tive algumas propostas. Não ouvi mais a fundo, porque tenho um contrato a cumprir. Sou uma pessoa correta. Posso ouvir o que querem me oferecer, mas não posso negociar. Não estou fechada para nada.
QUEM: Não incomoda ganhar para não trabalhar?
GM: O quê?! Quem sabe se estou ganhando? Nunca disse que sim. E, também, se estivesse, seria o mínimo, né? Para uma pessoa que deu a vida pela Rede Globo... Mas nunca disse que estava ganhando para não trabalhar. E não vou falar, porque prefiro ficar quietinha. Para determinadas respostas, o melhor é o silêncio.
QUEM: Ainda toma mais de mil pílulas por semana e faz jejum de dez dias?
GM: Não dá mil cápsulas por semana, devem ser umas 800. São quase 110 por dia. Aprendi a tomar pílulas com Armando Nogueira, meu primeiro diretor. Ele tomava vitamina C. Fui acrescentando A, B, D, K... Quanto ao jejum, tomo um composto chamado Sambu Elderberry Deep Cleanse pra limpar profundamente o organismo. Por dez dias, só me alimento com isso e cápsulas. Faço isso há sete anos, quase três vezes ao ano.
QUEM: Esse é o segredo de sua ótima forma física?
GM: Meu corpo é fruto da minha cabeça, por eu ser uma pessoa generosa. Se você é legal, seu corpo vai acompanhar a cabeça. Eu não bebo há 12 anos, não fumo há 20 e não uso drogas há 18.
QUEM: Você se acha gostosa?
GM: Uau, você acha? Não me sinto assim, sou sapeca. A convivência maior, agora, com minhas afilhadas tem me deixado ainda mais lúdica. Estou na minha plena energia. Me acho uma pessoa externamente agradável. Você me viu procurando espelho antes de fazer as fotos? Não. Sou feminina, mas sem frescura. Desafio qualquer médico a dizer que fez cirurgia plástica no meu corpo. Quando cair, caiu.
QUEM: Por que você continua fazendo suspense quanto à idade?
GM: Os jornais mentiram sobre minha idade quando estive internada, em 2006. Publicaram que eu tinha 56 anos. É um segredo que vou levar comigo até morrer. Para mim, não é nenhum tabu, é uma brincadeira.
QUEM: Está ou esteve na crise dos 60?
GM: Meu amor, eu nunca vou ter crise na vida. Não tive aos 15, 20, 30. Não vou ter nunca, só quando estiver morrendo. Eu me aceito do jeito que eu sou. O que me coloca em crise é o amor. Se amo e não sou correspondida, choro à beça. Agora mesmo, estou amando e estou sendo “médio” correspondida. Ele não é famoso, e eu digo que sou “médio” correspondida porque ele é “médio” brasileiro, tem dupla cidadania, fica lá e cá, não é sempre que a gente se vê. E eu gosto de história de amor com homens que se jogam aos meus pés. Esse não está nem aí para mim.
QUEM: Sua filosofia ainda é “ganho o meu, ele ganha o nosso”?
GM: Esse é meu lema até morrer, lógico. Se isso afasta os homens mais pão-duros, melhor ainda. Fiquem longe de mim (risos). Eu ganho bem o meu, então que ele ganhe o dele e o nosso, bastante bem.
QUEM: Em fevereiro, você foi vista aos beijos com o empresário Renato Bissoni. Não está mais com ele?
GM: Renato foi meu namorado por seis anos, um grande amor. Quando a gente se encontra, tem umas recaídas. Adoro a família dele. Eles repetem que sou a nora ideal. Mas tenho um temperamento tão forte quanto ele. Sei que ele me ama profundamente, mas a gente resolveu se amar de longe, para não viver sempre em guerra. Quando nos esbarramos, sai faísca.
QUEM: Em março de 2007, você ficou com o ator escocês Gerard Butler, durante a festa de lançamento do filme 300 no Rio. Vocês namoraram?
GM: A gente teve uma história bacana. Por que eu deveria negar que a gente deu uma namorada? Dei, sim, com muito orgulho e prazer. Não tenho que esconder nada de ninguém. Ele é um gato. A gente se encontrou outras vezes lá fora. Só não continuamos porque ele fica lá e eu aqui.
QUEM: Suportaria uma traição?
GM: É claro que já fui traída, e traí. Ah, e contei (risos). Mas traí, porque estava namorando e me apaixonei por outro. Falei: “Olha, aconteceu. Melhor acabarmos aqui”. Já fiquei tantas vezes arrasada, era a vez de o outro ficar, né? A vida é assim: não sabe brincar, não desce pro play.
QUEM: O que a atrai em um homem?
GM: Humor e elegância são fundamentais. Mas um homem também precisa mandar em mim, o que é bem difícil. Sou muito independente. É complicado eu ouvir alguém me mandar fazer algo. Se me chamar de Glorinha, já começou a me ganhar. Aí faço qualquer coisa. Sou do signo de Leão com ascendente em Sagitário, ou seja, tenho uma alma bem vagabunda. Nada me esquenta a cabeça.
QUEM: Vale tudo entre quatro paredes?
GM: Quase tudo. Só não pergunte o que não pode (risos). Imagina! Gosto de exercitar minha sapequice elevada à última potência.
QUEM: Já se envolveu com uma mulher?
GM: Nunca. Mas nunca digo “dessa água nunca beberei”. Sem nenhum preconceito. A vida é para se viver. Até hoje eu não fiz, mas sabe-se lá amanhã... Olha a Glorinha aí, gente (risos)!
QUEM: Há uns meses, surgiram boatos de que seu nome estaria numa lista, apreendida com um traficante, de consumidores de cocaína.
GM: Nunca soube disso. Meu nome? Duvido! Eu acho impossível. Desafio qualquer traficante a apresentar qualquer coisa com meu nome. Nunca me envolvi com traficante. Não uso drogas há mais de 18 anos. Se soubesse dessa história, já tinha colocado um advogado para detonar isso. Só pode ter sido um grande equívoco.
QUEM: Já são quase seis meses de período sabático. O que tem feito?
GLÓRIA MARIA: Já tem isso tudo? Caramba, tô chocada. Foi tanto tempo assim? Pra mim, só passou uma semana. Daqui a pouco vou ter que ligar pro meu diretor e pedir mais um ano para relaxar. O que eu posso falar sobre esse período? Primeiro, é que você acabou de me dar um susto. Segundo, é que não senti a menor falta da televisão.
QUEM: Não é estranho, já que você passou boa parte de sua vida na TV?
GM: Acho, tanto que conversei com minha terapeuta. Falei pra ela: “Será que sou uma pessoa insensível?” Ela me explicou assim: imagine um casamento duradouro. Chega uma hora que acaba sem motivos, num desgaste natural. Não tinha mais nada pra dar ou pra receber fazendo aquilo. Agora me sinto como se nunca tivesse trabalhado no jornalismo, você acredita?
QUEM: O que a fez tomar a decisão de sair do Fantástico?
GM: Minha energia estava sendo sugada de uma maneira ruim. A culpa era toda minha, eu queria fazer tudo de forma intensa: editar, apresentar, viajar... E ninguém pode fazer tudo o tempo todo. Foram dez anos de Fantástico, num total de 33 anos de Rede Globo. Até dezembro de 2007, enquanto trabalhei, eu dei o que tinha de melhor na vida. Aí chega uma hora que não dá mais.
GM: A questão é que tenho que voltar, né? Tenho contrato até 2012, ao contrário do que andaram falando, de que eu teria contrato vitalício. Imagina, nem Deus tem contrato vitalício! Se Ele demorar nas férias, os apóstolos vêm e tomam Seu lugar. Se eu não voltar até 2012, pago uma multa. Agora, uma coisa é certa: não quero voltar ao ponto em que saí. Quero recomeçar do zero, sempre foi assim na minha vida. Quando saí de férias do Jornal Nacional, não queria voltar para lá. Foi aí que surgiu o Fantástico. Mas, sinceramente, não estou pensando no que vou fazer quando voltar.
QUEM: Falou-se de desentendimentos entre você, Renata Ceribelli e Pedro Bial. O que há de verdade nisso?
GM: Eu amo o Pedro de paixão, é meu amigo pessoal. Tenho total confiança nele, e ele em mim. Quanto à Renata, nunca tive nenhum tipo de problema com ela. Eu era a apresentadora oficial do Fantástico. Nessa posição, eu poderia querer o cargo de alguém?
QUEM: Ela é quem queria seu cargo?
GM: Não sei. O que posso responder é que ela não falava comigo. I don’t have any idea. E, quer saber? Nunca fiz questão. Ela devia ter as razões dela. Se não queria falar comigo, eu não ia parar na frente dela e gritar: “Hello, querida. Estou aqui”. Quando ela chegou no Fantástico, já me encontrou lá. No começo, até falava comigo, um sorriso ou outro. Depois, do nada, passou a não falar mais.
QUEM: Quando você saiu do programa, comentou que o “ego está acabando com a TV”. Por quê?
GM: Quando entrei na TV, não havia esse negócio de glamour em torno dos repórteres, porque a gente quase não aparecia na tela. Não tinha por que competir, eram todos anônimos, iguais. Quando começa a ter um repórter correspondente, um apresentador, um repórter que aparece mais que outro... a vaidade cresce.
QUEM: Fala-se de um histórico seu de desavenças com outros profissionais do Fantástico, por causa de seu temperamento difícil. Isso é verdade?
GM: Alguém de temperamento difícil consegue ficar mais de 30 anos num mesmo lugar e dez anos como apresentadora de um mesmo programa? Essa é uma especulação do além.
QUEM: O que você mais tem feito nesse período sabático?
GM: Acordo sempre às 7h, faço ioga, pilates e malhação com personal trainer. Eu saio, badalo, danço, curto. Dou aulas de francês pra minha afilhada Júlia. Vivo minha vida da maneira que quero. Estou com mais tempo para trazer para minha vida amigos que estavam afastados. Giovanna Antonelli, grande parceira de noitadas, ao lado de Betty Lago, Letícia Birkheuer, Claudia Jimenez e Paulinha Severiano Ribeiro. Agora, o que mais tenho feito é cantar.
QUEM: Você quer gravar um CD?
GM: Claro que sim, tenho feito aulas de canto para isso. Why not? Nem que seja um CD para distribuir aos amigos. Não tenho pretensão de ser uma Marisa Monte ou uma Gal Costa. Dia desses encontrei Nelson Sargento, falei desse meu projeto e ele me garantiu que comporia uma canção para mim. Aí é que as pessoas vão morrer de inveja (risos)!
QUEM: Foi sondada pela Rede Record?
GM: Tive algumas propostas. Não ouvi mais a fundo, porque tenho um contrato a cumprir. Sou uma pessoa correta. Posso ouvir o que querem me oferecer, mas não posso negociar. Não estou fechada para nada.
QUEM: Não incomoda ganhar para não trabalhar?
GM: O quê?! Quem sabe se estou ganhando? Nunca disse que sim. E, também, se estivesse, seria o mínimo, né? Para uma pessoa que deu a vida pela Rede Globo... Mas nunca disse que estava ganhando para não trabalhar. E não vou falar, porque prefiro ficar quietinha. Para determinadas respostas, o melhor é o silêncio.
QUEM: Ainda toma mais de mil pílulas por semana e faz jejum de dez dias?
GM: Não dá mil cápsulas por semana, devem ser umas 800. São quase 110 por dia. Aprendi a tomar pílulas com Armando Nogueira, meu primeiro diretor. Ele tomava vitamina C. Fui acrescentando A, B, D, K... Quanto ao jejum, tomo um composto chamado Sambu Elderberry Deep Cleanse pra limpar profundamente o organismo. Por dez dias, só me alimento com isso e cápsulas. Faço isso há sete anos, quase três vezes ao ano.
QUEM: Esse é o segredo de sua ótima forma física?
GM: Meu corpo é fruto da minha cabeça, por eu ser uma pessoa generosa. Se você é legal, seu corpo vai acompanhar a cabeça. Eu não bebo há 12 anos, não fumo há 20 e não uso drogas há 18.
QUEM: Você se acha gostosa?
GM: Uau, você acha? Não me sinto assim, sou sapeca. A convivência maior, agora, com minhas afilhadas tem me deixado ainda mais lúdica. Estou na minha plena energia. Me acho uma pessoa externamente agradável. Você me viu procurando espelho antes de fazer as fotos? Não. Sou feminina, mas sem frescura. Desafio qualquer médico a dizer que fez cirurgia plástica no meu corpo. Quando cair, caiu.
QUEM: Por que você continua fazendo suspense quanto à idade?
GM: Os jornais mentiram sobre minha idade quando estive internada, em 2006. Publicaram que eu tinha 56 anos. É um segredo que vou levar comigo até morrer. Para mim, não é nenhum tabu, é uma brincadeira.
QUEM: Está ou esteve na crise dos 60?
GM: Meu amor, eu nunca vou ter crise na vida. Não tive aos 15, 20, 30. Não vou ter nunca, só quando estiver morrendo. Eu me aceito do jeito que eu sou. O que me coloca em crise é o amor. Se amo e não sou correspondida, choro à beça. Agora mesmo, estou amando e estou sendo “médio” correspondida. Ele não é famoso, e eu digo que sou “médio” correspondida porque ele é “médio” brasileiro, tem dupla cidadania, fica lá e cá, não é sempre que a gente se vê. E eu gosto de história de amor com homens que se jogam aos meus pés. Esse não está nem aí para mim.
QUEM: Sua filosofia ainda é “ganho o meu, ele ganha o nosso”?
GM: Esse é meu lema até morrer, lógico. Se isso afasta os homens mais pão-duros, melhor ainda. Fiquem longe de mim (risos). Eu ganho bem o meu, então que ele ganhe o dele e o nosso, bastante bem.
QUEM: Em fevereiro, você foi vista aos beijos com o empresário Renato Bissoni. Não está mais com ele?
GM: Renato foi meu namorado por seis anos, um grande amor. Quando a gente se encontra, tem umas recaídas. Adoro a família dele. Eles repetem que sou a nora ideal. Mas tenho um temperamento tão forte quanto ele. Sei que ele me ama profundamente, mas a gente resolveu se amar de longe, para não viver sempre em guerra. Quando nos esbarramos, sai faísca.
QUEM: Em março de 2007, você ficou com o ator escocês Gerard Butler, durante a festa de lançamento do filme 300 no Rio. Vocês namoraram?
GM: A gente teve uma história bacana. Por que eu deveria negar que a gente deu uma namorada? Dei, sim, com muito orgulho e prazer. Não tenho que esconder nada de ninguém. Ele é um gato. A gente se encontrou outras vezes lá fora. Só não continuamos porque ele fica lá e eu aqui.
QUEM: Suportaria uma traição?
GM: É claro que já fui traída, e traí. Ah, e contei (risos). Mas traí, porque estava namorando e me apaixonei por outro. Falei: “Olha, aconteceu. Melhor acabarmos aqui”. Já fiquei tantas vezes arrasada, era a vez de o outro ficar, né? A vida é assim: não sabe brincar, não desce pro play.
QUEM: O que a atrai em um homem?
GM: Humor e elegância são fundamentais. Mas um homem também precisa mandar em mim, o que é bem difícil. Sou muito independente. É complicado eu ouvir alguém me mandar fazer algo. Se me chamar de Glorinha, já começou a me ganhar. Aí faço qualquer coisa. Sou do signo de Leão com ascendente em Sagitário, ou seja, tenho uma alma bem vagabunda. Nada me esquenta a cabeça.
QUEM: Vale tudo entre quatro paredes?
GM: Quase tudo. Só não pergunte o que não pode (risos). Imagina! Gosto de exercitar minha sapequice elevada à última potência.
QUEM: Já se envolveu com uma mulher?
GM: Nunca. Mas nunca digo “dessa água nunca beberei”. Sem nenhum preconceito. A vida é para se viver. Até hoje eu não fiz, mas sabe-se lá amanhã... Olha a Glorinha aí, gente (risos)!
QUEM: Há uns meses, surgiram boatos de que seu nome estaria numa lista, apreendida com um traficante, de consumidores de cocaína.
GM: Nunca soube disso. Meu nome? Duvido! Eu acho impossível. Desafio qualquer traficante a apresentar qualquer coisa com meu nome. Nunca me envolvi com traficante. Não uso drogas há mais de 18 anos. Se soubesse dessa história, já tinha colocado um advogado para detonar isso. Só pode ter sido um grande equívoco.
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